quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulheres!!!!

Calor vulcânico em terras tupiniquins parece que as teorias sobre o fim do mundo tomam formas e seremos todos fritos pelo astro rei.

08 de Março, Dia Internacional da Mulher, e volto a defender minhas teorias sobre datas especificas para minorias, um preconceito com justificativas camufladas de homenagens.

Mas enfim, é uma data para ser pensada e repensada, confesso que ser mulher é uma tarefa extremamente árdua e desleal, ainda vivemos a margem do progresso, ainda somos subestimadas, violentadas e violadas todos os dias.

Porém, dentre tantas lutas em busca de igualdades e reconhecimento,essa complexidade do ser mulher é algo instigante e admirável,afinal somos as representantes da maternidade,geramos,parimos,criamos,educamos e damos asas a nossa prole.

Claro,menstruamos,temos TPM, doenças exclusiva do ser mulher, calorões da menopausa, senilidade, rugas, a lei da gravidade que começa a nos atingir assim que completamos 30 anos e 1 dia, mas nada disso tira-nos o brilho de ser Mulher.

Quem resiste a um sorriso largo, cabelos sedosos, pele hidratada e aquele perfume que só sendo mulher para exalar. Gostamos de seduzir,conquistar,de sermos desejadas,de dissimular e até inventar,tudo em nome e para defender o tal jeito feminino de ser.

Parabenizo a todas as mulheres, as guerreiras, as destemidas, as mães, as filhas, as avós, as Marias e Amelias, as submissas e as dominadoras. Parabenizo a todas nós,que apesar de tudo,ainda achamos motivos para sonhar,criar e realizar.

domingo, 4 de março de 2012

Sem Sentido?

Domingo, primeiro dia da semana, mas que para o senso comum faz parte do fim de semana, que bem da verdade fim de semana é sexta-feira e o sábado. Criamos um certo asco da segunda-feira e a elegemos o primeiro dia da semana.

Eai? Podem perguntar. O X da questão é que domingo sempre é nostálgico, tanto que já foi catalogada a depressão de fim de domingo, sentimentos de menos valia auto-estima baixa, melancolias, tristezas, e a velha e companheira saudade.

Saudade, um sentimento de falta de algo, de alguém, de alguma coisa que em algum momento de nossa vida foi importante, que perdemos por motivos reais ou oníricos. Sensação de vazio total,onde tentamos desesperadamente colar os pedaços,como se a vida fosse um grande mosaico.

Buscamos ao longo de nossa existência catalogar lembranças, como forma de manter vivas cenas cotidianas, que de alguma forma constituem nossa biografia, lutamos para manter viva cada lembrança, mesmo aquelas que de forma quase massoquista nos faz doer à alma.

Necessitamos alucinadamente nos sentirmos vivos, mesmo na dor ou com a dor, quando a maturidade se instala e já não computamos mais e sim começamos a retroceder ruma ao envelhecer,bate-nos um pavor quase surreal de que a senilidade nos invada, e como um vírus cibernético corrompa nossos arquivos e apague nosso HD.

E com essa sensação de ver a vida nos escapar entre os dedos, buscamos a saudade, saudade do que fomos,sonhamos,planejamos, sem dar-nos conta que cada segundo de nossa existência constitui o todo de nossa identidade.