quinta-feira, 29 de julho de 2010

Midia e a Violência.....

Sol, muito sol por terras porto alegrenses, o sol do inverno às vezes faz o papel de um abraço, que nos acolhe e nos esquenta. Lamentável humano por vezes não imitar o astro rei (mas somos egoístas).

Continuam os conflitos ideológicos políticos entre Venezuela e Colômbia, já ha quem aconselhe o Sr. Lula da Silva a se manter imparcial diante deste impasse sul americano, que dança ao ritmo das forças armadas da FARC’s. Falando no nosso presidente, hoje ele estará presente aqui no meu RS, com uma agenda recheada de inaugurações e claro de fala que irá apoiar a eleição da senhora Dilma para os próximos quatro anos de planalto central.

Ontem o meu “colorado” ganhou do São Paulo, pelas finais da libertadores da América, bom este time. Ainda na mídia o caso do “goleiro Bruno”, e a morte por atropelamento, do filho da atriz Cissa Guimarães. Apenas reflexos desta sociedade doente e por vezes mal governada.

Em um fórum de discussões,ao qual participo, foi colocada em debate a violência urbana, que reflete em mortes também no transito, onde nem sempre as vitimas são filhos de “famosos”. E se trouxe o papel da mídia, que muitas vezes oferece notoriedade a crimes que todos os dias acontecem, logo ali na esquina de nossas casas.

Porém, quando a vitima, faz parte da elite, pais famosos, o espaço ganha os horários nobres, e as autoridades policiais trabalham como em filme americano, tipo o seriado “CSI”. Enquanto isso cidadãos comuns viram apenas números protocolares em órgãos públicos.

Até quando, viveremos em uma sociedade separatista e segregadora? Até quando balas perdidas, carros guiados por homens e mulheres despreparados irão vitimizar famílias inteiras, tirando-lhes não só a vida, mas a dignidade dos que sobrevivem?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Politicamente (In)Correto....

Vamos de novo, sol e frio, nada de novidades no clima sulista, alguns contam os dias para que o verão retorne e as altas temperaturas se façam presente.

Não sou uma cientista política, nem tão pouco entendo deste universo, mas sou uma cidadã com senso critico e consigo perceber quando algo não é saudável politicamente. Nestes últimos oito anos tivemos como presidente um representante da massa operaria, o qual eu particularmente militei e apostei desde o meu primeiro voto, isso lá aos meus 17/18 anos.

Algumas décadas depois, um militante da causa operaria ganhou o planalto central e junto com essa subida, todas as expectativas de um povo sofrido. Nunca (que eu me lembre, nem mesmo FHC) um presidente brasileiro ganhou tanto espaço na mídia internacional, não me lembro de ver ou ouvir um presidente do Brasil estar no meio das grandes potencias mundiais e se fazer ouvir.

Bem, esta notoriedade e até credibilidade, resultou em um alto índice de aprovação do presidente Lula da Silva, e que com certeza irá refletir nas eleições desde ano e por conseqüência na possível vitoria da candidata Dilma. Na verdade, nós brasileiros esperamos tão somente que políticas publicas eficazes se concretizem e não se governe para americano ver.

Já na Venezuela, o senhor Hugo Chávez, com seu jeito excêntrico de ser, novamente causa polemica, ao romper acordos diplomáticos com a Colômbia ao ser divulgado a presença de membros das FARC’s em território venezuelano, com o suposto conhecimento do governo da Venezuela.

Para alguns, Chávez é um lunático, um ditador e até mesmo um fanático. Eu o vejo como um bairrista, perdido em seus ideais políticos. Desde sempre Hugo Chávez se mostrou avesso a democracia e aos acordos diplomáticos, seja visto a crise com o próprio Brasil no episódio das empresas brasileiras de petróleo.

Até aqui nenhuma grande novidade, o que se espera que este impasse se resolva, já que nosso presidente gosta de ser o pacificador(com seus acordos e apoios que geram polemicas, vide Cuba), e em ano eleitoral não é salubre comprar brigas sem conhecer os verdadeiros “brigões”.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Palmadinhas Machucam o Emocional...

Sol e muito frio nesta segunda-feira, o fim de semana não foi diferente dos últimos dias, intercalando chuvas, sol e ventos fortes. Como se diz: “Nada de novo no quartel de Abrantes”.

O governo federal, como é de seu gosto, esta propondo um novo projeto de lei, que irá punir pais e cuidadores que batem em seus filhos. A proposta "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".

Pois bem, sou de uma geração onde punições físicas eram comuns e sem a pratica de externar afeto, me tornei adulta e gerei filhos e procurei não repetir minha historia. Acredito no dialogo como forma eficaz de estabelecer limites.

Somos parte de uma sociedade que em sua grande maioria vive em situação de miserabilidade humana, com poucos recursos intelectuais e com um histórico de maus tratos e punições que beiram o sadismo. Como reeducar estas pessoas e ajudá-las a zerar seus traumas e assim impedi-las que caiam na compulsão a repetição?

Não há receitas de bolo, mas um ingrediente é fundamental, oferecer educação de qualidade a estas crianças e adolescentes, para que no futuro não venham a repetir suas macelas familiares.

Muitos irão dizer que pais possuem direitos sobre seus filhos, dentre eles o de bater para educar, mas antes dos direitos, vem os deveres, que não se resumem apenas ao prover. Nós pais somos os responsáveis diretos pela formação de um novo cidadão,cabendo-nos a tarefa de informá-los sobre conceitos e valores que muito os ajudarão a saberem usar o direito do livre arbítrio.

Bater, castigar, humilhar, não é a solução milagrosa para educar. Dar limites, afeto, acolher, não irá “estragar” um filho, o que leva muitos jovens ao desvio de conduta é o descaso emocional.