segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Alienação Parental é crime sim.

Você sabe o que é alienação parental?


Amores chegam ao fim, casais se separam, filhos tem que aprender a viver com o desfazimento dos laços que mantinham os pais unidos.
Voc sabe o que alienao parental
Acontece com frequência, nas melhores e nas piores famílias. Nas piores, e aqui falamos de famílias pouco preparadas emocionalmente, recaem sobre os filhos as mágoas e ressentimentos que contribuíram para o fim da relação.
alienação parental sempre existiu. Um dos pais, geralmente o que se sentia abandonado por aquele que tomou a decisão de por fim à convivência conjugal, passava a manipular os filhos para que estes se afastassem e, até mesmo, odiassem aquele que havia deixado o lar comum.
Hoje, nomeada e matéria de lei (Lei 12318/2010), a alienação parental vem sendo discutida até mesmo pela grande mídia, tornando evidente a absurda crueldade perpetrada contra pais e filhos, na tentativa do guardião em afastá-los como forma de punição e vingança pelo “abandono” daquele que foi, e muitas vezes ainda é, seu objeto de amor.
Inicialmente sutil, o alienador procura desmerecer o outro genitor diante dos filhos, menosprezando-o e tornando evidentes suas fraquezas, desvalorizando suas qualidades enquanto pai e ser humano. Aos poucos, vai se tornando mais ostensivo, impedindo o contato e rompendo os vínculos entre o alienado e os filhos.
Sendo a guarda deferida usualmente às mães, são as mulheres as maiores alienadoras. Alguns comportamentos são comuns e demonstram o grau de perversidade do alienador: impedimento de visitas, omissão de fatos relevantes da vida da criança, criação de histórias pejorativas sobre o alienado, mensagens contraditórias que deixam os filhos receosos na presença do pai/mãe alienado, ameaças de abandono caso a criança goste dele e de sua companhia.
As consequências à saúde física e mental das crianças que vivem sob a tortura de um pai alienador são muitas, entre elas os distúrbios de alimentação, a timidez excessiva, os problemas de atenção/concentração, a indecisão exacerbada e, até mesmo a drogadição, como forma de fuga de uma realidade massacrante e com a qual não conseguem lidar.
O art. 3º da citada lei explicita as consequências danosas às crianças e adolescentes envolvidos na dinâmica alienante, entre elas os riscos a um desenvolvimento global saudável, uma vez que seu direito à convivência com ambos os genitores é desrespeitado por um deles.
alienação parental é, em si, um fator desestabilizante, que prejudica o desenvolvimento dos filhos envolvidos, bem como também o alienado e o alienador, impedindo que prossigam com suas vidas e elaborem o luto pela separação.
A importância de se falar sobre o assunto, expô-lo ao grande público ajuda a trazer alguma racionalidade sobre um comportamento tão pouco debatido até alguns anos atrás, quando pais e filhos eram afastados e não se percebia, nitidamente, a participação do genitor guardião nesse esgarçamento de vínculos tão importantes.
No entanto, é necessário que se tenha cuidado com a banalização da questão. Por estar sendo discutida em novelas, programas vespertinos, revistas femininas, pode-se usar um quadro grave e complexo de maneira leviana, atribuindo a um pai/mãe preocupado com atitudes verdadeiramente prejudiciais a seu filho, o estigma de alienador.
A alienação é o extremo da perversidade. É o desprezo pelo outro, a necessidade de vingança pelo desamor, destilado através de crianças e adolescentes, que se tornam verdadeiros instrumentos de ataque àquele que decidiu seguir sua vida sem a companhia do alienador.
Ao ser trazida para o campo legal, a alienação passa a ter um enfoque não só psicológico, mas também jurídico. O pai guardião, pode, se constatada a alienação, sofrer sanções graves, inclusive com a inversão da guarda previamente estabelecida e a suspensão da autoridade parental, como disposto no art. 6º.
Portanto, antes mesmo de se falar em alienação parental é preciso que se conheça não só o conceito do instituto, como também suas consequências jurídicas. Há que se ter cautela quanto à alegação de forma indiscriminada quanto à ocorrência da alienação parental, para que essa não se torne uma bandeira ou argumento de vingança de casais em litígio.
Carla Moradei Tardelli
Leandro Souto da Silva

As Pequenas Tentativas de Suicídio Cotidianas!

Todos sabemos ou no minimo já ouvimos falar sobre o suicídio,na maioria das vezes pensamos que só existe o suicídio consumado,aquele que leva ao óbito.Mas afirmo,que tal crença é totalmente equivocada e muitos de nós,seja de forma consciente ou inconsciente pratica pequenas tentativas de suicídio cotidianamente.
Somos humanos,e mesmo com toda a revolução causada pela tecnologia,ainda há um grande mistério que ainda esta por ser desvendado,o nosso CÉREBRO,este órgão  tão peculiar,que nos mantém vivos e pensantes,ou não,irá depender de como encaramos os desafios da vida.Falamos tanto em depressões,crises de ansiedade,ataque de panico,fobias de todas as formas,porém  há um pequeno ou não tão pequeno assim detalhe que é a auto estima,esta muitas vezes é o termômetro que ira indicar muitas vezes a forma que iremos nos posicionar na vida.
Bem,vamos voltar as pequenas tentativas de suicídio cotidianas,são estas que aniquilam toda e qualquer chance de sucesso diante dos obstáculos da vida.Vamos dar pequenos exemplos,que irão ilustrar este meu pequeno devaneio.Exemplo 1: Descobrimos que temos uma doença que ainda não há cura,mas contudo há tratamento,e este se realizado com disciplina,nos permitira ter qualidade de vida e assim nos propiciar as mesmas chances de sobrevivência de um não portador da tal doença.Mas ao invés de escolhermos o tratamento,boicotamos todas as nossas chances na não adesão  as regras do tratamento,optamos andar na contramão,isso é também uma tentativa de suicídio,de forma velada ,mas real.Exemplo 2: Compramos um carro,tiramos habilitação,temos todas as informações a respeito das regras de transito,mas ao invés de seguir a recomendação de andar a 80 km,escolhemos uma velocidade quase o triplo da permitida,isso é tentativa de suicídio.Exemplo 3:Estamos na zona urbana de uma grande cidade,a poucos metros de nós existe uma sinaleira,pois o fluxo de carros é muito intenso,mas para levar vantagem e um suposto ganho de tempo,resolvemos atravessar driblando os carros,e longe da faixa de segurança.Sim,isso também é uma tentativa de suicídio
Esta pequena reflexão é tão somente para mostrar,que muitas de nossas ações que por vezes possam parecer ingenuas e sem perigo aparente,estão traduzindo a forma como lidamos com nossas dificuldades internas,nossas perdas,nossos lutos não vividos de forma adequada,de frustrações encaradas como punições.Tudo isso somado se transforma em uma gigante bomba relógio,que nos matará,não na forma conhecida do suicídio,mas matará nossa pulsão de vida,nos transformando em zumbis emocionalmente perdidos.Vale refletir,estamos no janeiro branco,busque ajuda profissional e tenha qualidade de vida emocional e saúde mental,só assim exorcizaremos nossos fantasmas.