sexta-feira, 8 de abril de 2011

Repensando...

Chegou o fim de semana, mais um dia de trabalho e continuidades de rotinas, assim em um primeiro olhar tudo dentro da normalidade costumeira. No entanto,sabemos que algo dentro de cada um de nós foi mobilizado, e hoje incomoda como um sapato apertado.

O Brasil tem por regra ser um país daquela máxima que diz: “depois do portão arrombado, tranca de ferro”. Após a tragédia ontem no RJ,que nos deixou perplexos,autoridades hoje estão construindo estratégias e confabulações que levem a soluções mágicas.

Creio que só desenvolveremos de fato, quando deixarmos de sermos “apagadores” de fogo, e trabalharmos com a prevenção. Alias em qualquer instancia da vida, a prevenção é a solução.O mundo hoje esta tentando entender a dinâmica desse acontecimento,mas como em muitos casos ficaremos apenas nas hipóteses.

Pergunto-me, onde esta o epicentro dessas atitudes limites, onde humanos exterminam humanos, levados muitas vezes por alucinações e fantasias produzidas na psique. Sinceramente me coloco junto de dezenas de pessoas que buscam as respostas.O que sei de fato é, que passados os traumas recentes, é preciso repensar para onde estamos caminhando.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A palavra do dia é: PERPLEXIDADE

Quinta-feira, acabo de chegar em casa, achando que tudo estava dentro da normalidade habitual, pego um café e um cigarro, companhias que me fazem relaxar, ligo a TV, deparo-me com um boletim extra do tele jornal, até ai sem novidades, mas assim que entendo o contexto, fico perplexa.

Esse tipo de crime é comum lá na terra do tio San, mas em terras tupiniquins só na guerra do trafico. Mas não era nenhuma dessas hipóteses,era ali no RJ,onde crianças e adolescentes inocentes,foram mortos ou feridos, por alguém que havia ultrapassado os limites da sanidade e não soube voltar.

Especialistas em comportamento humano estão reunidos, tentando traçar a personalidade e juntar as peças de um quebra-cabeça, que nem mesmo o Sr.Freud saberia. Estamos todos,brasileiros ou não, a nos perguntar, o que leva uma pessoa a cometer um ato bárbaro?Sinceramente busco em meus arquivos cerebrais, alguma teoria aprendida em anos de estudos sobre as insanidades humanas e suas conseqüências, mas a perplexidade me deixa inerte mentalmente.

Estamos em tempos de extermínios, não só causados por catástrofes naturais, guerras pelo poder, mas extermínio da saúde mental, onde em era de Crack, fanatismos matam e se matam em nome de suas próprias leis.

Sinceramente hoje não consigo ser puramente racional, me junto aos milhões de pessoas que estão acompanhando as noticias sobre o que aconteceu em Realengo no estado do Rio de Janeiro, resta-me enlutar-me em solidariedade as famílias.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Psiuuuu....To voltandoooooo!!!

Como cantava Cássia Eller: "Mudaram as estações, e nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu esta tudo tão diferente (...). É assim que estou mudando estações e não apenas as estações climáticas, mas sintonizando minha vida nessa nova fase.

Estive longe deste espaço, distancia necessária para as devidas adequações a nova vida que se mostra a minha frente. São tantas novidades,tantas pessoas novas,experiências que me fazem voltar a acreditar que não estava tão errada quando defendia veementemente minhas teorias sobre conceitos e valores.

Hoje consigo sentir-me plena, feliz até, por perceber que fiz escolhas certas, mesmo tento essas me causado tantas tristezas, lágrimas e decepções. Agora com a vida reorganizada, irei retomar as coisas que sempre me propiciaram prazer, como por exemplo este espaço aqui.

Espaço este, onde pude por várias vezes, traduzir em palavras o que estava sentindo e minha percepção sobre o meio o qual estou inserida, como humana e ser pensante. Saudades da minha terra, mas aqui também estou em casa, afinal adequasse é um raro saber.

Obrigada a todos que aqui ainda permanecem, obrigada por acreditarem no ressurgimento depois de tempos de mudanças. Deixo uma foto do meu novo lugar, e convido a todos a conhecerem as belezas da serra catarinense, e passem para um cafezinho.