quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Violência Contra a Mulher...

É lamentável que precisemos ter um dia para assegurar direitos, seria tão mais fácil se tudo fosse natural, sem leis especificas ou punições, mas a realidade é outra.

Hoje 25 de novembro, é o dia internacional para a eliminação contra a violência a mulher e os quatro anos da Lei Maria da Penha. Por todo o mundo milhares de mulheres são vitimas potenciais de violência, sejam elas domesticas ou discriminatórias.

Mulheres que por motivos muitas vezes banais, acabam por sucumbir nas mãos de seus maridos, companheiros ou namorados. Violência gerada por ciúmes, drogadição e pobreza, não a pobreza financeira, mas a pobreza de caráter e valores. E a mulher que cala, muitas vezes sofrendo violência diante dos filhos, esta colaborando e muito para futuros desvios comportamentais de sua prole.

Muitas mulheres não denunciam, abrindo assim precedentes para as repetições, por motivos muitas vezes carregados de traumas psicológicos e medos recheados de ameaças, mulheres se calam e vai muitas vezes ao óbito por não denunciarem.

Estamos em um momento critico das relações humanas, a violência é tão grande e brutal que vem chamando o interesse de especialistas, e não apenas as mulheres, que estão catalogadas nos grupos das minorias, há também os negros, os homossexuais.

Aliás, tudo e todos que fogem ao que muitos chamam de “normalidade” ou se fazem diferentes, parece gerar uma raiva coletiva, culminando em atos primitivos de violência gratuita.

Vamos repensar nosso papel como formadores de opinião, rever que tipo de orientação estamos passando a nossos filhos, e o mais importante, o que estamos fazendo para mudar essas estatísticas alarmantes.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fragmentos !!!

Bem, depois de alguns dias ausente, repensando, refletindo, reorganizando a vida, volto.Interessante quando fazemos aniversario, há um balanço por vezes inconsciente em relação ao que sonhamos, projetamos e realizamos.

Freud escreveu muito pertinentemente sobre as pulsões de vida e de morte, onde lutamos contra nossos instintos e muitas vezes perdemos essa guerra. A teoria do prazer para Freud é uma busca constante entre os desejos,sejam eles de autodestruição ou de prazer puro.

Assim, mesmo para os que não invocam Freud em seu cotidiano (como eu), é inegável que somos constituídos por essas duas pulsões. Quem nunca se viu em situações ambivalentes, ou grosso modo, em cima do muro diante dos desafios da vida real?

Mas o bom é, com exceção dos suicidas, lutamos para manter a pulsão de vida sempre pulsando, é a vida é redundante, mas enfim, entre mortos e feridos, eis que aqui estamos, mais maduros, experientes, com cicatrizes que não nos deixa esquecer que viver é por vezes um perigo.

Ah!Mas quem não ousou vez ou outra a desafiar o minotauro, nesse labirinto chamado condição humana. Resumindo, cá estou, com cicatrizes, porém inteira e refeita e por que não feliz de ter sobrevivido às pulsões de morte oriundas de terceiros.