Bem, depois de alguns dias ausente, repensando, refletindo, reorganizando a vida, volto.Interessante quando fazemos aniversario, há um balanço por vezes inconsciente em relação ao que sonhamos, projetamos e realizamos.
Freud escreveu muito pertinentemente sobre as pulsões de vida e de morte, onde lutamos contra nossos instintos e muitas vezes perdemos essa guerra. A teoria do prazer para Freud é uma busca constante entre os desejos,sejam eles de autodestruição ou de prazer puro.
Assim, mesmo para os que não invocam Freud em seu cotidiano (como eu), é inegável que somos constituídos por essas duas pulsões. Quem nunca se viu em situações ambivalentes, ou grosso modo, em cima do muro diante dos desafios da vida real?
Mas o bom é, com exceção dos suicidas, lutamos para manter a pulsão de vida sempre pulsando, é a vida é redundante, mas enfim, entre mortos e feridos, eis que aqui estamos, mais maduros, experientes, com cicatrizes que não nos deixa esquecer que viver é por vezes um perigo.
Ah!Mas quem não ousou vez ou outra a desafiar o minotauro, nesse labirinto chamado condição humana. Resumindo, cá estou, com cicatrizes, porém inteira e refeita e por que não feliz de ter sobrevivido às pulsões de morte oriundas de terceiros.
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