sábado, 17 de abril de 2010

Perplexidade de Novo....

Não quero me fazer repetitiva, mas não tem como fugir do que teima em se repetir. No post anterior relatei a morte do menino que foi eletrocutado em uma parada de ônibus. Pois bem, ontem um menino de 19 anos morreu, ao derrapar com sua “moto”, em britas que supostamente estavam tapando um buraco.

Duas mortes que poderiam ser evitadas se tivéssemos sendo cuidados por quem ganhou nosso voto, para nos representar junto ao poder público. Fácil depois da tragédia usar da “minha culpa”.

Não sou apartidária, nem tão pouco uma alienada política, ao contrário do que alguns militantes de partidos possam pensar. Apenas não quero transformar este espaço em tribuna de A ou B. Tenho consciência do que vem acontecendo aqui em Porto Alegre, nada mais do que reflexos de anos de desmontes da máquina publica.

Não há partidos políticos culpados, afinal estes são compostos por homens e mulheres, cidadãos brasileiros que deveriam se sensibilizar, afinal também sofrem com alagamentos, ruas esburacadas e mal iluminadas e a criminalidade crescente.

Ser partidária neste momento seria me eximir em reconhecer, de que não há um partido político sequer que não tenha sua parcela de responsabilidade, neste caos que está o Brasil.

As mortes destes meninos, que tão precocemente deixaram a vida, além de nos indignar, chocar, devem servir de alerta, para que possamos escolher melhor quem nos representa. Mas não só saber escolher, ma nos disponibilizarmos a fiscalizar.

Se fossemos fazer uma análise psicológica do Brasil, diríamos que esta com “Compulsão a Repetição”, é um distúrbio comportamental.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Oigalé tchê porquera......

Estou no Brasil, este país que é resultado da troca de pentes e espelhos, por nossas riquezas naturais. E talvez esteja eu a devanear, mas penso que toda esta sujeira política, de dinheiro em cuecas, meias, ou barganhas é herança genética oriundas lá em 1500.

Moro ao sul deste país ainda tupiniquim, em um estado que já teve (alguns ainda têm) a pretensão de se desvincular do mapa e fundar sua própria republica. Estou em Porto Alegre, à capital alegre dos pampas.

Alegre? Como podemos estar ou ficarmos alegres, se em pleno século XXI pessoas morrem eletrocutadas em paradas de ônibus? Sim, aqui em Poa city meninos de 21 anos morrem ao esperar o ônibus para irem para casa após um dia de trabalho e de aulas noturnas.

Tudo bem deve ser este o ônus do crescimento, da globalização, de termos sobrevivido a marolinha da crise mundial. Mas o que potencializa estes acontecimentos é o jogo de empurra advindo das autoridades competentes (?).

Há um tal de é tu, não sou eu, que envergonha e por vezes nos paralisa. Ver aquele pai sofrido e lamentando a perda de seu único filho, e tão somente querer que alguém seja responsabilizado ou se responsabilize.

Pura utopia, nesta queda de braço o único perdedor será o povo, lembrado depois de junho,quando começara as campanhas políticas na guerra pelo “Palácio Piratini”.

E a parada de ônibus? Ainda esta lá na AV João Pessoa, ainda com descarga elétrica. E a EPTC e a CEEE? Ainda brincando de gato e rato.