quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Expectativas ou Realidade?

Por aqui dia de neblinas densas, típicos daqueles dias que nos tornamos melancólicos e com uma sensação de saudade, mas que não conseguimos identificar saudades de quem ou do que. Resta-nos então, tão somente aquela dolorida sensação de abandono.

Estamos em época eleitoral, para aqueles que de certa forma “ainda” se preocupam com o seu futuro e igualmente com o futuro coletivo, é tempo de ficarem atentos as campanhas, propostas e resultados de pesquisas. Embora não sejamos uma nação politizada, somos por vezes curiosos neste contexto dos futuros gerenciadores deste país tupiniquim.

Confesso que já tive meus dias de lutas ideológicas, de vestir a camisa das minhas ideias revolucionarias e de mudanças. Hoje infelizmente, limito-me a usar meu direito “Obrigatório” de voto. Talvez isso aconteça, por que ao longo da vida vamos acumulando decepções pessoais, decepções com a nossa realidade social e nos damos conta de que muitas vezes somos exercito de um homem só.

A atual cena política brasileira tem como protagonista um presidente ao qual por mais de 20 anos almejou estar onde esta. Essa jornada foi árdua, cheia de intempéries e lutas diárias. Hoje, as vésperas de finalizar seu mandato, obtém uma aprovação muito alta para seu governo, herança que irá deixar para sua substituta, que segundo pesquisas de intenção de votos a coloca como vencedora já no primeiro turno.

A pergunta é: “Teremos a primeira mulher a presidir este país, mas será que o machismo segregador ira deixá-la fazer a diferença?” Isso só saberemos apartir de 1º de janeiro de 2011. Isso se as pesquisas não estão nos dando uma visão ilusionista ,tipo “ouro de tolo”.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quantas Chances Mais??

Já terça-feira, e o mês de agosto se encaminhando para o seu fim, na minha infância falavam os mais velhos ser este o mês dos desgostos, dos cachorros loucos. Crendices ou não, este mês foi recheado de sensações desagradáveis e acontecimentos que me fizeram e me fazem repensar muito dos meus comportamentos.

Quantas chances tu já se deu? Quantas vezes retrocedes-te em tuas decisões em nome do acertar? Eu? Muitas vezes, e confesso que infelizmente em muitas destas escolhas me rendeu sabores amargos das decepções.

Somos uma espécie diferenciada dos demais animais desta fauna, possuímos uma suposta racionalidade que muitas vezes obscurece a afetividade, e nos escondemos sob armaduras, não para nos protegermos, mas sim para atacar.

Pergunto-me inúmeras vezes os por quês de tanta dissimulação, de tanta mentira e o porquê fomentamos atos e atitudes que só fazem magoar. Somos por vezes seres vil, que nos abstemos das responsabilidades implicitamente assumidas quando inserimos o outro no contexto diário de nossa vida.

Somos uma espécie que machuca, mata, não para defender nosso território, nosso clã, ou nossa sobrevivência. Machucamos, matamos e decepcionamos o nosso igual pelo prazer sádico de alimentar nossas mais secretas perversões.E muitas vezes sabendo exatamente quem e o por que estamos agindo assim, deliberadamente assassinamos o melhor do outro em nome de teorias de liberdade e autonomia.

Chega beirar a mediocridade o “ser humano”, e me remete aquela frase que todos conhecemos que diz: “Quanto mais conheço os homens, mais admiro os animais”.