segunda-feira, 26 de julho de 2010

Palmadinhas Machucam o Emocional...

Sol e muito frio nesta segunda-feira, o fim de semana não foi diferente dos últimos dias, intercalando chuvas, sol e ventos fortes. Como se diz: “Nada de novo no quartel de Abrantes”.

O governo federal, como é de seu gosto, esta propondo um novo projeto de lei, que irá punir pais e cuidadores que batem em seus filhos. A proposta "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".

Pois bem, sou de uma geração onde punições físicas eram comuns e sem a pratica de externar afeto, me tornei adulta e gerei filhos e procurei não repetir minha historia. Acredito no dialogo como forma eficaz de estabelecer limites.

Somos parte de uma sociedade que em sua grande maioria vive em situação de miserabilidade humana, com poucos recursos intelectuais e com um histórico de maus tratos e punições que beiram o sadismo. Como reeducar estas pessoas e ajudá-las a zerar seus traumas e assim impedi-las que caiam na compulsão a repetição?

Não há receitas de bolo, mas um ingrediente é fundamental, oferecer educação de qualidade a estas crianças e adolescentes, para que no futuro não venham a repetir suas macelas familiares.

Muitos irão dizer que pais possuem direitos sobre seus filhos, dentre eles o de bater para educar, mas antes dos direitos, vem os deveres, que não se resumem apenas ao prover. Nós pais somos os responsáveis diretos pela formação de um novo cidadão,cabendo-nos a tarefa de informá-los sobre conceitos e valores que muito os ajudarão a saberem usar o direito do livre arbítrio.

Bater, castigar, humilhar, não é a solução milagrosa para educar. Dar limites, afeto, acolher, não irá “estragar” um filho, o que leva muitos jovens ao desvio de conduta é o descaso emocional.

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