quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Descaminhos da Fé .....

Quinta-feira, frio, muito frio por aqui no sul deste Brasil varonil. Às vezes parece que até mesmo nossos ossos congelam, tamanho é a sensação de frio que sentimos. Mas eu gosto do frio, embora os dias cinzentos traduzam certa melancolia.

Surpreendo-me por vezes com o passar galopante do tempo, como tudo muda sem que se perceba. Ontem, em uma conversa com meu filho (viu como o frio aproxima?), começamos a tecer comentários sobre fé e credo. Sim, temas polêmicos, ainda mais quando muitas pessoas não possuem nem fé, nem credo. Sempre digo que devemos crer em algo(mesmo que na Lei de Marphi),por que isso nos faz pensar que não somos seres únicos neste imenso universo.

Há muitas religiões, seitas, doutrinas, e todas elas com alguns milhares de seguidores, com isso há também dois times, os de fé e os ateus. Algumas religiões como a africanista, que cultua orixás e rituais que nem sempre são voltados para o bem, acabam levando seres a canalizarem o seu lado mais obscuro. Conheci pessoas que gastaram tudo que possuíam apenas para atingir alguém, e sem darem-se conta que vivemos em um mundo que gira, e por conseqüências esbarramos na velha e eficaz “lei do retorno”.

Somos seres compostos por energias negativas e positivas (como os prótons e nêutrons) e se as canalizarmos de forma errônea acabamos por atingir não só o próximo como a nós mesmos. Pergunto então: “Qual a vantagem de canalizar energia negativa para alguém?”, não seria mais fácil fazer o bem, oferecendo sim o nosso melhor?

Pois bem, parece conversa de doido, mas há muita sanidade na loucura, e por vezes estamos enredados em teias, que nos sufocam e tiram o nosso melhor, e infelizmente não nos damos conta que o mal muitas vezes anda ao nosso lado. Sempre tempo de repensarmos com quem estamos dividindo nossas vidas, pois às vezes pode custar muito caro desconhecermos quem colocamos bem ali ao nosso lado.

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