segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Na Onda do Ficar!!!!!!

Engraçado como muitos comportamentos adolescentes acabam também sendo copiados por adultos, um exemplo é o do “ficar”, inventado pelos adolescentes, que constitui em relacionar-se sem compromisso, a máxima do “eu pego, mas não me apego”, numa balada ficam com varias meninas ou meninos em uma noite. Onde o adulto entra nessa? Muitos homens e mulheres adotaram esse tipo de comportamento para não manterem um relacionamento visto como tradicional, ou seja, ficam, fazem sexo, mas nada de dizer que é namoro, muitos homens dizem que é para evitar as cobranças do dia seguinte, já avisam que será uma noite, uma tarde e quem sabe haverá outro dia, as mulheres por que não querem ficar atrás, afinal nesse mundo competitivo, cada vez mais encontramos mulheres e homens em busca da tão aclamada igualdade entre os sexos. Até ai nada de outro mundo, o bicho pega mesmo quando se apegam, afinal, teoria é teoria, mas quem tem domínio sobre seus sentimentos?Hum quase ninguém, sempre um irá romper com essa combinação. Os relacionamentos ditos abertos servem mesmo para sustentar um machismo cultural e arcaico, por que vamos combinar, o cara quer pegar todas, mas sempre dá um jeitinho para saber se a mulher também esta pegando todos, ai bate aquela insegurança de macho, de querer ter o domínio total. Um dia desses, me perguntaram o que eu pensava sobre isso, particularmente eu adoro sexo, acho que a vida deve ser vivida prazerosamente, mas somos seres emotivos e chega um dia que sentimos vontade de ter alguém fixo presente, com cumplicidade, disponibilidades, respeito e continuidade, mas como dizem: ‘cada caso e um caso”, já fiquei, já namorei, já casei, enfim, passei por muitas etapas do relacionar-se, já fui até fiel (risos), mas ai eu pergunto: para que toda essa entrega se não haverá reciprocidade? Uma questão de escolha, cada um de nós sabe onde aperta o velho sapato, nesse caso, o que querem de um relacionamento. Existe ai uma diferença, pois se tem o ideal e o real, o ideal é tudo aquilo construído com o nosso fantasiar, com informações recebidas durante nossa evolução humana, já o real é o que se tem o que é a onda do momento, é as recordações frustradas de relacionamentos anteriores, muito comum ficarmos transferindo responsabilidades e comparando um ao outro, toda vez que iniciamos um novo caso, romance, namoro, ou seja, lá o nome que iremos usar. Nós humanos temos o mal habito de dar ao outro aquilo que não suportamos em nós, o que a psicologia chama de transferência, ou seja, eu transfiro para o outro meus desejos não correspondidos, ou o meu ideal fantasiado. Eu sempre digo que o outro é o que é, nós que temos a péssima tendência de quando apaixonados, acreditar que estamos diante do Deus Apolo, e ai quando o príncipe vira sapo, damos toda a culpa ao coitado, assim também é em relação ao olhar do homem sobre a mulher. O bom mesmo é vivermos o hoje como se não houvesse amanha,plagiando aqui Renato Russo, que em sua linda musica dizia: “(...) como se não houvesse amanha, por que se você parar para pensar, na verdade não há (...)”.Bom mesmo é sempre usar de todas as “armas” ou tentativas, para ser feliz, por que o resto,ah!! O resto é o resto

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