Obaaaa é sábado, aqui no sul do sul desse país tropical, um lindo dia de sol. Nada como o fim de semana para recarregar as energias para uma nova jornada.
Mas hoje não é um sábado comum, em alguns países e em alguns estados brasileiros, aconteceu a "Marcha pela Maconha", assunto controverso e que gera polêmicas.
Nos anos 70 usar a maconha era uma forma de RG, muitos ativistas, grandes nomes que contribuiram para mudanças significativas para o Brasil, faziam uso da maconha.
Hoje no Século XXI, muitos jovens e muitos adultos fazem uso da maconha, alguns a usam para relaxar, outros por vicio constante. Mas negar sua existencia é hipocrisia.
O mercado do trafico é real, gera renda, e é um grande captador de mão-de-obra clandestina. A droga é uma mercadoria que sobrevive, por que há publico consumidor. O dono da "boca" é um prestador de serviço, por mais impactante que isso possa´parecer.
Muitas comunidades sobrevivem e vivem , por e pelo trafico, muitas famílias são sustentadas e protegidas pelo traficante.
Essa marcha pela maconha, é bem mais que ideologia e liberdade de expressão, é um alerta para que possa haver uma revisão das leis desse país.
Não é apologia, ou um levantar de bandeira a favor da maconha ou de qual quer outra droga, classificada como ilícita, mas uma busca sensata por medidas que realmente possam fazer mudanças nessa realidade.
Bob Marley, Novos Baianos, Raul Seixas, o movimento Hyppe, são apenas figuras ilustrativas do uso da maconha. Hoje a maconha é apenas uma porta para trilhar o longo caminho da drogadição.
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