quarta-feira, 28 de abril de 2010

Contra pontos !!!

Quarta-feira, com sol após dias de chuvas por terras gaúchas,as vezes confesso não saber o que escrever, e em outras tantas vezes penso em parar com o blog. Mas somando os prós e os contras, sobra o meu gostar de escrever, mesmo que amadoramente.

Pois bem , cá estamos neste país tupiniquim, onde o abandono social de crianças e adolescentes é quase que de calamidade publica. Filas de espera imensas de pessoas que buscam adotar e assim realizar seus sonhos de maternidade e de dar satisfação a uma sociedade que cobra prole.

Tivemos esta semana o caso de uma procuradora da justiça do estado do RJ,que depois de anos de espera,entrevistas, foi considerada apta a adotar. Adotou uma menina de dois anos, abrigada desde o nascimento. Meus colegas psicólogos a julgaram em pleno gozo de sua saúde mental.

Alguns meses depois, gritos, xingamentos, agressões,e vizinhos denunciaram. A tal pessoa apta agredia covardemente a menina, com toques de crueldade e maldade, eis ai mais um erro de avaliação de profissionais da saúde mental, repetindo-se o caso de Goiás.

Em contra ponto, aqui no RS, foi concedido a um casal homossexual feminino, o direito a adoção legal, em tempos que a igreja católica culpa a homossexualidade pelas barbáries cometidas por seus sacerdotes, realmente é este um grande passo na busca de igualdades sociais.

Os próprios ministros do STJ reconheceram como inovadora a sua decisão. O parecer deles foi de que deve prevalecer o interesse da criança. O ministro Luis Felipe Salomão explicou ontem que o laudo da assistência social recomendou a adoção, assim como parecer do Ministério Público Federal. A expectativa é de que a decisão do STJ abra caminho para uma legislação que reconheça o direito de adoção por homossexuais. (Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2886910.xml)

Bom ler notícias assim, não só Bagé/ RS está de parabéns, mas o RS, que mais uma vez inova e busca adequar às leis ultrapassadas aos novos tempos e a nova “cara” da família brasileira. Como cidadã, deixo aqui meus sinceros votos de que tudo daqui para frente seja avanços em busca de tornar esta sociedade menos hipócrita e segregadora.

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