Quantas vezes já estivemos em situações limites? Aquelas que não temos certezas se "sim" ou "não", ficamos divididos entre o que é racional e emocional. É muito complicado, as sensações são muitas, bate uma saudade do que ainda nem tivemos, medo de arriscar, medo de perder o que não temos de fato.
As vezes nos damos conta de que nossas crenças, conceitos e valores são muito pesados, funcionam sempre como um agente punitivo, nos impedindo de ousar. Ficamos presos a conceitos que não possuem selo de garantia, nem de certezas, mas recuamos muitas vezes sem sequer tentar.
Talvez tenhamos medo de passar atestado de insano, ou de alguém que não quer crescer, porém, ao mesmo tempo nos perguntamos, em que momento da nossa vida foi-nos tirado o direito de sonhar, fantasiar e acreditar em possibilidades , em que momento perdemos a nossa essência, a nossa capacidade lúdica de ver a vida.
A maturidade nos poda as chances de viajar pelo mundo fantástico dos contos de fadas, por que a sociedade espera que nosso comportamento seja austero e adulto. E assim, em nome dessa suposta conduta correta, deixamos nossas chances escorrerem por entre os dedos, e quando nos damos conta, envelhecemos e a única companhia que temos são os fantasmas tristes do sonhos sufocados.
Mas como cantava "gonzaguinha": VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ..., Teremos que acreditar mais, ousar mais, para que lá pelos nossos 80 anos, possamos ver nossas rugas e saber que são o resultado do bem viver e não das lembranças amargas do que deixamos de viver.
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