Ontem resolvi fazer um flash back da minha vida, interessante os detalhes que deixamos em baixo do tapete das lembranças. Quando resolvemos fazer essa faxina interna chega a ser impactante o que achamos no fundo das gavetas da memória.
Tenho um amigo, que sempre resolve me ligar nesses dias de auto descoberta, talvez por que ele saiba que sozinho não chegamos a lugar algum, e que juntos podemos ter visões mais claras sobre nossos conflitos.
A pauta da minha crise existencial de sábado a noite, foi o por que as vezes sou um Midas ao contrário, lembram de Midas? o rei que tinha o poder de transformar em ouro tudo que tocava, pois é, eu as vezes tenho o poder de desintegrar o que toco.
Creio que muitos de nós já fizemos isso, por medo, insegurança, sentimentos de menos valia, cicatrizes inconscientes das nossas primeiras experiências afetivas( pai X mãe), seja qual for o motivo, já abreviamos nossas chances de chegar a tal felicidade.
Tenho repensado muito minha condição humana, esse mesmo amigo me disse que depois dos 40 anos, tendemos a fazer essas introspecções, deixamos de tentar voar, para procurar um pouso seguro, talvez ele esteja certo, e essa inquietude seja apenas a vontade de ter um ninho.
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