Ainda chovendo por aqui, aliás chovendo não, toda água do universo está em solo portoalegrense. O Brasil as voltas com o número crescente da tal gripe suína, a política gaúcha pegando fogo, pois a senhora governadora Yeda Crusius não anda muito popular entre seus servidores.
Finalmente acabou a novela Michael Jackson, resta saber quando irão fundar seu memorial.Nós humanos somos deveras estranhos, quando vivo foi o protagonista de inúmeros escândalos, morreu virou um símbolo da bondade,seja revisto depoimentos de seus "amigos"na cerimonia de enterro.
É, as vezes tudo parece chover no molhado. E voltando a falar em chuva, que interessante lembranças nos invadem em dias chuvosos, uma nostalgia boa, de tempos vividos, do cheiro do café, do bolo da avó e das cantigas de mãe.
Relembramos amores, momentos alegres compartilhados a dois. Dos banhos de chuva quando crianças, e até os involuntários depois de crescidos. Aquela preguiça para levantar, ou o soninho no meio da tarde ao som da chuva no telhado.
Coisas simples, que vamos deixando esquecidas no baú da memória, coisas que nos desculpamos dizendo que a vida é corrida. Tantas coisas perdemos em nome da corrida diária para sobrevivermos nesse mundo globalizado.
Já não temos tempo de nós olhar, de folhar vagarosamente o livro de nossas lembranças. De certo,se tempo houvesse seríamos menos solitários, menos egoístas e muito menos umbigocentristas.
Enfim, é quinta-feira, a sexta chegando, mais um fim de semana de ócio, e o que fizemos de nós e por nós?
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