sexta-feira, 9 de abril de 2010

Culpa de quem mesmo?

Sexta-feira, interessante como tudo parece passar com a velocidade da luz. Só as dores humanas insistem em possuir a intensidade do infinito.

Rio de Janeiro, o retrato da destruição e da confirmação da “pequinês” humana. Centenas de mortos, milhares de novos andarilhos sem teto.

Chuvas, desabamentos, mortes, sobrevivência e fé. Um misto de fim e de recomeço, a prova quase definitiva do poder de mutação. Humanos que como Fênix ressurgem, não das cinzas, mas do amontoado de restos de sonhos, soterrados pela fúria indiscriminada da natureza.

Perguntamos-nos a quem responsabilizar a quem delegar o dever de resoluções, perguntas que ecoam entre gritos desesperados de quem perdeu tudo e se sente nada. Pedidos que esbarram em politicagens, em jogo de empurra.

O poder público não sabe o que fazer ao mesmo tempo em que se diz não responsável afinal, quem tem poder sobre as catástrofes naturais, diz que tudo esta sob controle. Mas controle de quem mesmo?

Só saberemos quando começar de fato o ano eleitoral haverá um exercito de profissionais da política, com soluções mágicas e em curto prazo.

Até lá? Bem até lá, a população será aniquilada pela natureza que quer retomar seu lugar e sem aviso prévio ou direito a salário “sem moradia”. Está ai uma idéia, quem sabe o governo não lança uma nova “bolsa tudo” para famílias sem tudo.

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