Hoje escrevi 2 textos para postar,um sobre o natal, outro sobre o ciúmes, mas resolvi guarda-los e escrever sobre a fragilidade humana, não física,mas afetiva. As vezes a vida ou nós mesmos, nos cobramos posturas rígidas diante de várias situações, e vivemos driblando o que realmente somos.
Porém, um belo dia somos traídos, não por alguém, mas por nós mesmos, ai a coisa fica complicada, eu por várias vezes fiz isso, meus atos em nada combinavam com meu sentir. Vivemos um personagem, mas o preço por isso é muito caro, e o risco de sermos alvos de "amores" oportunista é muito,muito presente.
Quando somos frageis afetivamente, ficamos vulneráveis, como um "cão abandonado", pedindo para ser adotado, e isso é fatal. Como um caminho sem volta, calma, nada assim tão catastrófico, só fui um pouco dramática, apenas para ilustrar a importância que damos ao que o outro pensa de nós. Devemos trabalhar internamente para que essas fragilidades não se tornem patológicas e nos façam imãs para amores canastrões e irreais, precisamos reciclar,construir e fortalecer nossa estima.
Não sei lidar bem com minhas fragilidades, já deixei ir embora grandes chances de viver um amor, por medo de arriscar, pois não queria me sentir usada, pois pior do que ver um princípe virar sapo, é a ressaca moral. Portanto, sei que é preciso viver, só assim teremos história, caso contrário, seremos apenas mais um.
Vamos fazer a diferença, vamos ser o que realmente somos, e o resto? bem o resto, é resto... Redundância? sim, é para fazer eco e nós deixar atentos.
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