quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Porto Alegre é Demais !!!!!!!

Sou gaúcha, nasci, cresci e vivo em Porto Alegre, uma cidade em desenvolvimento, com um dos mais belos pores-do-sol do mundo, tem um rio que é lago, uma chaminé que já não solta fumaça, um cais que não é mais do porto, o brique da Redenção, porém tem vida, tem gente alegre e hospitaleira, tem Mário Quintana,o teatro São Pedro,e agora no mês de novembro em outros 53 passados,a feira do livro,a maior feira a céu aberto da América latina,que esse ano homenageia o estado de Pernambuco,e em conseqüência dessa homenagem tivemos a ilustre presença do mestre Arianu Suassuna,um homem que sabe usar a palavra como poucos. Bom poder ser porto-alegrense por esses motivos, e não sermos reconhecidos só pela violência urbana, ou a corrupção na política. Realmente Porto Alegre é demais, o centro da cidade nessa época fica vivo, com gente pensante, curiosa, com ipês roxos e amarelos ornando as histórias dos livros, a magia que isso gera. Sou fascinada por livros e tudo que aprendemos, mesmo a era da internet, não supera o prazer de tocar, folhar um livro, o cheiro, as letras ali expostas simetricamente, que alem da historia, da pesquisa, do enredo, trazem muito de quem o escreveu. Confesso, sou bairrista, me orgulho da nossa historia, dos Farrapos, de Prestes, até de Getulio Vargas. Cada estado, cada cidade, possui seu encanto próprio, mas a nossa sempre é a melhor, por que é nela que crescemos que construímos nossos sonhos, tivemos nossos filhos, é a nossa cidade que nos acolhe quando nos sentimos sozinhos, feito colo de mãe, é bom ter do que se orgulhar, e ter a feira do livro é um privilégio, embora o livro ainda não seja tão accessível, quanto à internet,pois por mais absurdo que pareça,é mais barato ir à Lan House, do que comprar um livro. Escreveu Quintana: “No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as única que o vento não conseguiu levar:um estribilho antigoum carinho no momento precisoo folhear de um livro de poemaso cheiro que tinha um dia o próprio vento...”

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